Biografias

Francisco Peixoto

Francisco Peixoto nasceu em Beijós, Concelho do Carregal do Sal, Distrito de Viseu em Portugal, filho de João Peixoto e Thereza Paes, no dia 11 de novembro de 1832 e foi batizado na Igreja de São João Batista, Beijós. Casou-se, em 1ª. Núpcias, com Maria de Campos, natural de Cabanas, filha de José de Campos e Maria dos Reis, em 25 de agosto de 1859, sendo que dessa união nasceram os filhos: Júlio, Antonio e José.

Maria faleceu em 01 de setembro 1888. Francisco casou-se, em 2ª. Núpcias, com Bernarda de Jesus, filha de João Pereira Marques e Josefa da Conceição, no dia 09 de janeiro de 1890. No dia do casamento Bernarda estava com 24 anos e Francisco com 57 anos.

Francisco e Bernarda tiveram 5 filhos:

José Peixoto (foi para o Alentejo muito novo, não se conhece mais notícias)

Paulino Peixoto (Falecido com a esposa trucidados por comboio em Lisboa, tiveram uma filha)

Fernando Peixoto (teve 3 filhos: Gabriel, Camélia e Umbelina) Gabriel faleceu tem descendentes em Santarém, A Camélia tem 4 filhos: Luís Peixoto Rodrigues (Beijós), Eduarda (França), Teresa (Alvarelhos) e Margarida (França).

Maria Peixoto (teve um filho Rosendo, falecido sem descendentes)

Maria Alzira (teve 5 filhos: Fernanda Peixoto Abrantes (Carcavelos, Cascais), Idalina Peixoto Abrantes (Carvalhal Redondo), Francisco Abílio Abrantes (USA), Sebastião José Abrantes (falecido em Angola) e Victor Silvano Abrantes (falecido em Viseu).

Júlio Peixoto

Júlio Peixoto, filho de Francisco Peixoto e Maria de Campos, nasceu em Beijós Portugal no dia 03 de junho de 1860, foi batizado na Igreja de São João Batista, Beijós. Segundo consta em seu passaporte trabalhava como “jornaleiro” denominação para atividade na agricultura como diarista. Emigrou para o Brasil com 23 anos, embarcou no Porto de Lisboa no dia 03 de novembro 1883, desembarcou no Rio de Janeiro, após um mês de viagem, no dia 03 de dezembro de 1883.

Seguiu viagem para Pouso Alegre, MG, onde fixou residência. Lá casou-se, dia 03 de agosto de 1891, com Rita Augusta de Moraes Bragança, filha de Antonio de Moraes Bragança, conhecido como “Antonio Paulista”, e Joaquina Maria de Jesus. Dessa união nasceram os filhos: Maria José, Benedicto, Maria, Júlio Filho, Maria Aurora, Rita Augusta, Francisca, Antonieta, Maria de Nazareth e Messias.

No início de 1910 mudou-se com toda a família para Ouro Fino, Sul de Minas, cidade onde viveu seus últimos anos, vindo a falecer no dia 19 de março de 1916.

José Francisco da Silva

Nasceu em Bueno Brandão, Sul de Minas Gerais, em data não encontrada, sabendo-se que foi no ano de 1850, filho de José Francisco da Silva e Maria Francisca de Jesus. Casou-se, dia 19 de novembro de 1881, com Margarida Alves de Andrade, filha de Tobias Alves de Andrade e Maria Joaquina de Almeida. Tiveram os filhos: José Francisco Filho, Maria Júlia, Benjamin, Delphina, João Ulisses, Sebastião, Cacilda, Aurora, Júlia, Laura e Luzia.

Logo após o casamento mudou-se para Ouro Fino, e fiel à sua profissão, estabeleceu-se na cidade com oficina de ferreiro, onde confeccionava ferramentas diversas, tais como enxadas, enxadões, picaretas, facões e também ferraduras, estas ele as colocava nos animais levados pelos donos. Em 03 de dezembro de 1912 ficou viúvo com o precoce falecimento de sua esposa Margarida. Trabalhou até os seus últimos dias vindo a falecer no dia 16 de setembro de 1928 com 78 anos de idade.

Sebastião Silva

Sebastião é o sexto filho de José Francisco da Silva e Margarida Alves de Andrade, nasceu em Ouro Fino no dia 27 de março de 1892, foi batizado na Igreja Matriz de São Francisco de Paula. Casou-se com Maria José Peixoto no dia 08 de outubro de 1916. Da união nasceram os filhos: Durval, Cláudio, Odilon, Paulo, José, Dirce, Maria, Luzia, Mário, Célia, João, Margarida, Tereza e Ulisses.
Gostava de jogar futebol, então incipiente no início do século vinte, e, por ser um bom driblador, foi apelidado pelos companheiros de time de “Tango”. A curiosidade é o que os jogadores usavam uniforme ostentando vistosas gravatas. Tango era sempre chamado para jogar por agremiações de várias cidades da região, inclusive jogou muitas vezes até em Bragança Paulista, cidade distante de Ouro Fino. Fez parte de uma comissão que iniciou as tratativas para a construção do estádio municipal “Capitão Armando” junto com seu irmão João Ulisses.

Por muitos anos trabalhou nos Correios de Ouro Fino como carteiro.
Era muito popular na cidade e tinha muitos amigos. O Durval, seu filho mais velho, contava que acompanhava o pai na compra semanal no Mercado Municipal e, tão logo chegaram, um dos amigos do Tango o abordou ainda na porta de entrada, dizendo: “graças a Deus que o encontrei Tango”, ao que ele respondeu: “por que essa agonia?” “Acontece que estou sem um tostão para as compras e não tenho nada em casa”. Tango não teve dúvida, meteu a mão no bolso e deu ao amigo todo o dinheiro que havia separado para as suas compras. O homem ficou agradecido e saiu contente fazendo as compras de que necessitava. Então, Durval interpelou o pai: “mas pai, como faremos nossas compras se o senhor deu todo o dinheiro que tinha para aquele homem?” Ao que Tango respondeu: “Eu tenho crédito, o que ele não tem”. Tango, depois de longa enfermidade, faleceu em 18 de novembro de 1956 aos 64 anos de idade.